As Dez Virgens
Nos lábios de Jesus o Reino de Deus foi-nos revelado por parábolas. Uma
parábola é um estilo literário cuja especificidade depende de quem a ouve
e como a entende. É como um provérbio dilatado que contém um ensinamento com o
objectivo de despertar a atenção das coisas concernentes aos mistérios do Reino
de Deus. Dir-se-ia que a parábola pode ser interpretada de acordo com a
revelação que cada um tem de Deus. Convém dizer que nos estamos a referir
às parábolas do Reino de Deus.
Querendo Deus, nesta série sobre parábolas, o Leitor poderá contribuir
com a sua participação, nos comentários que entender fazer e assim enriquecer a
todos.
A parábola das dez virgens, Mt 25:1-13,
significa a totalidade da igreja, em que cinco foram consideradas prudentes e
cinco imprudentes.
A narrativa diz que as dez virgens
aguardavam o Noivo e que demorando este todas adormeceram. Quando o Noivo
chegou todas despertaram a fim de participarem das bodas, Ap 19:7.
As imprudentes não tinham consigo o azeite para resplandecerem e pediram às
prudentes que lhes dessem uma porção ao que estas recusaram dizendo que não
lhes viesse a faltar. Apercebendo-se de que não estavam preparadas para o
evento correram a comprar e quando voltaram a porta tinha-se fechado.
No Sermão da Montanha, Jesus afirmou
que Ele era a luz do mundo e que nós também eramos as luzes do mundo e que
devíamos de brilhar perante os homens para que glorificassem a Deus, pelas
nossas boas obras, Mt 5:14-16.
Todo aquele que crê em Cristo é justificado, na graça de Deus pela fé. A
doutrina da justificação pela fé foi a bandeira da Reforma
Protestante,no século XVI. A prática das boas obras como forma de obter a
salvação desviou o foco da obra do Redentor e a ICR da época prestou um mau
serviço ao Reino de Deus.
Temamos nós pois que considerando apenas a fé deixemos de praticar as
boas obras como nos foi recomendado, no texto seguinte:
“Meus irmãos, que aproveita se alguém
disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o
irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e
alguém de vós lhe disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos, e lhes não
derdes as coisas necessárias para o corpo,que proveito virá daí? Assim também a
fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma, Tg 2:14-17“.
Conclusão: Você e eu resplandecemos quando praticamos o mandamento de
Jesus de amar a Deus e ao próximo.
É tempo de despertar de uma crença que não nos faz brilhar diante dos
homens porque é com o nosso testemunho de fé em obras que eles glorificarão a
Deus.
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