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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

            A Bíblia é a inspirada Palavra de Deus! 

                    


Não devemos dar crédito ao liberalismo teológico com suas teorias como a do Modernismo que sustenta que a Bíblia contém a Palavra de Deus e menos ainda a da Neo-Ortodoxia que afirma que a Bíblia torna-se a Palavra de Deus. É necessário reafirmarmos o que a Ortodoxia Cristã fez por 18 séculos ao longo da história da igreja: A Bíblia é a Palavra de Deus!
Porque os cristãos devem crer que a Bíblia é a Palavra de Deus? Porque a própria Escritura declara ser um livro dotado de autoridade divina, resultante de um processo pelo qual homens movidos pelo Espírito Santo escreveram textos “soprados” (inspirados) pelo próprio Deus (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:21). É claro que como se deu a inspiração canônica aos “autores originais” e como foram instrumentalizados as fontes e gêneros diferentes que compuseram a *revelação harmônica da Bíblia, há implicações e fatores a serem considerados. Mas, como não tenho tempo e espaço para ponderações correlatas, dediquei-me a apresentar apenas os argumentos a favor da *inspiração e autoridade da Bíblia Sagrada.
A inspiração da Bíblia foi verbal. Independentemente de outras afirmações que possam ser formuladas a respeito da Bíblia, fica bem claro que esse livro reivindica para si mesmo esta qualidade de inspiração verbal (2 Tm 3:16; Êx 24:4; Is 30:8; 2 Sm 23:2; 1 Co 2:13; Ap 22:19). Jesus declarou que não só as Palavras, mas até mesmo os pequenos sinais de uma palavra (um til) inserida nas Escrituras vieram de Deus – leia Mateus 5:18. Portanto, o que quer que se diga como teoria a respeito da inspiração das Escrituras, fica bem claro que a Bíblia reivindica para si mesma toda a autoridade verbal ou escrita, enfim, suas palavras vieram da parte de Deus.
A inspiração da Bíblia foi plena (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:21). A Bíblia reivindica a inspiração divina de todas as suas partes. É inspiração plena, total, absoluta e nenhuma parte das Escrituras deixou de receber total autoridade doutrinária (Rm 15:4). Jesus e todos os autores do N.T. exemplificaram amplamente sua crença firme na inspiração integral e completa do A.T., citando trechos daquelas Escrituras que eram para eles de autoridade (Mt 21:42; At 17:2; Rm 9:6; 2 Co 4:2; Hb 4:12; At 10:43). Quanto à inspiração e autenticidade do N.T., o evangelista Lucas afirmou ter apresentado um relato exato de “tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas também a ensinar” em seu evangelho. Ele dá a entender que Atos registra o que Jesus continuou a fazer e a ensinar mediante seus apóstolos (At 1:1; Lc 1:3-4). Na realidade, segundo consta, a primeira igreja se caracterizava pela devoção ao “ensino dos apóstolos” (At 2:42). A igreja do N.T. foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas [do N.T.]” (Ef 2:20; 3:5).
A não contradição entre os escritos do N.T. comprovaram também sua inspiração. Paulo considerou os escritos de Lucas tão cheios de autoridade quanto o V.T. (1 Timóteo 5:18; veja também Deuteronômio 25:4 e Lucas 10:7). Pedro reconheceu os escritos de Paulo como parte das Escrituras (2 Pe 3:15-16). Alguns dos livros do Novo Testamento circulavam entre as igrejas (Cl 4:16; 1 Ts 5:27). Os livros do N.T. constituem o único registro autêntico do ensino apostólico de que dispomos hoje, e o fato de não existir ensino apostólico autêntico além do encontrado no N.T. limita tudo quanto os apóstolos ensinaram ao que se encontra nos 27 livros do próprio N.T. Através do conjunto de escritos de alguns dos primeiros doutrinadores e escritores chamados “pais da igreja”, todos os 27 livros do N.T. foram reconhecidos como inspirados formando o Cânon do N.T. até o IV d.C.
Portanto, a inspiração divina atribui autoridade à Bíblia. Fica, pois, saliente que o fato de que a inspiração concede autoridade indiscutível ao texto ou documento escrito (Jo 10:35). Em numerosas ocasiões Jesus recorreu à Palavra de Deus escrita, que ele considerava árbitro definitivo em questões de fé e prática (Mc 11:17; Mt 4:4, 7, 10; 15:3-4; 22:29). Algumas vezes, Jesus declarou: “… era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24:44). Portanto, a Palavra de Deus não pode ser anulada. Provém de Deus e está envolta na autoridade divina que o próprio Deus lhe concedeu. Como advertência final, ai daquele que acrescentar qualquer coisa ou tirar qualquer palavra dessa grande e extraordinária revelação de Deus chamada e conhecida por todos como Bíblia Sagrada (Ap 22:18-19).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Família, Um Projeto Celestial




Família é uma idéia de Deus. Sua intenção sempre foi encher a terra de filhos semelhantes a Jesus. Para realizar esse propósito Deus criou o homem e a mulher ordenando-lhes que se unissem e gerassem filhos. Assim, cada fílho seria, como Adão, semelhante a Jesus e à partir de seus pais seriam apresentados a Deus se tornando íntimos dEle.
Família é uma idéia da qual Deus não desistiu, não alterou, nem entregou para ser destruída. Quando o homem pecou, entretanto, Ele se afastou de Deus e de Seu propósito. Passou, então, a sofrer as conseqüências da degeneração de sua natureza como a quebra de do relacionamento com Deus. A partir disso todos seus relacionamentos foram atingidos por uma natureza corrompida que passou a caracterizar o homem.
O pecado degenerou o homem e seus relacionamentos produzindo uma corrupção progressiva durante a história da terra levando a um sistema de enganos chamado de mundo, sistema mundano, carnal.
A família, neste mundo governado pelo diabo, passou a ser duramente perseguida. A intenção do inimigo é clara, pois se ele atingir a família vai interferir diretamente no propósito eterno de Deus. Essa consciência é importantíssima para nós igreja. Quando a família é criticada, desvalorizada ou prejudicada não são apenas grupos de indivíduos que estão sendo atingidos, mas o maravilhoso plano criado por Deus para cumprir seu Supremo Propósito. Da mesma forma quando famílias dignas são constituídas o propósito de Deus está sendo cumprido. Mais casais serão do Senhor e mais filhos serão criados nos caminhos do Senhor e mais famílias dignas serão formadas.
Precisamos portanto lutar contra toda investida maligna contra nossas famílias. Precisamos compreender como o inimigo está tentando atingir nossos lares e barrar sua ação. Mais que isso precisamos compreender que família não é um projeto deste mundo, é um projeto do céu, do reino de Deus, logo não pode ser vencido pelo inimigo.
Quero salientar um aspecto que me parece ser muito relevante quanto a qualidade de nossas famílias: a influência do mundo em nossos lares. Jesus sempre fez questão de deixar claro que nós não somos deste mundo e que, por isso, devemos nos guardar de sua contaminação e viver como seres da nação do Reino, da nação para a qual fomos transportados por Cristo – Col. 1:13.
Parece, entretanto, que nos falta uma consciência plena do que isso significa, pois tenho constatado uma presença sutil, mas veemente de valores, conceitos e atitudes próprias de vidas presas a este mundo nas nossas famílias.
Penso ser este um dos maiores problemas da igreja hoje. Nossa mentalidade e nossa prática não compreendem as implicações dessa mudança de nação. Vamos então discorrer um pouco sobre isso.
Comecemos com alguns sinais deste fato perceptíveis em nossas famílias:
  • Os filhos ouvem os frívolos e terrenos desafios de sua geração e partem numa busca desesperada por sucesso profissional e financeiro.
  • Muitas vezes atendem às pressões de uma sociedade hedonista cuja juventude cultua o corpo chegando até a ficar doente por não comer ou pelo uso de anabolizantes. Tudo para atender às ridículas exigências de beleza do mundo como se o corpo eterno fosse este corpo carnal.
  • A força que dão valor não passa de um atributo muscular. A força que vem de Deus grande parte da atual geração nem sabe que existe ou para que serve.
  • Nossos filhos são persuadidos a buscarem satisfação em tantas coisas deste mundo, alguma são até “góspel” mas também impedem que encontrem a plena satisfação que há em Jesus.
  • A razão e a fé estão sempre em conflito na mente de nossos filhos. O culto ao conhecimento humano se opõe ao pouco fundamento característico da vida cristã da atual geração. Muitos não conseguem entender quão maravilhoso e inquestionável é o conhecimento de Deus.
  • Eles falam e agem como tentando conquistar as riquezas deste mundo pondo aqui seus corações esquecendo-se (ou porque desconhecem) onde temos que ajuntar nosso tesouro. Falam de carros, roupas, casas, posição social mostrando toda sua ansiedade pelo ter. Essa é uma busca tão má que muitos ficam solitários, desprezados e rejeitados por não serem considerados vencedores. Outros tomam o caminho do orgulho e da avareza, infelizmente.
  • Sentem-se pressionados a agradar aos colegas, aos parentes, aos professores e aos chefes. Têm medo de parecerem diferentes e estranhos aos amigos. Valorizam a popularidade mesmo que isso implique em esquecer a espiritualidade. Querem ser amados pelo mundo como se isso fosse realmente importante.
  • Quando ouvem a palavra de Deus, ela soa como um conjunto de regras que devem ser adequadas a este mundo. Sendo isso impossível, a vida cristã torna-se um peso, apenas um peso.
Se nossos filhos tem sofrido tais pressões, pergunto: Eles sabem de onde são? Nós sabemos de onde somos? Se eles estão assim, aprenderam de nós, seus pais.
O resultado são pais e filhos amargurados ou desanimado sem conseguirem ser plenos no Reino, nem tão pouco satisfeitos no mundo.
Amados os tempos passam, o mundo está passando, mas nós não somos deste mundo. Nossos filhos não pertencem a este mundo, nossa família é de outra nacionalidade. Nascemos no Reino de Deus

1. De onde somos?


Somos do Reino, da Jerusalém Celestial, de onde Jesus é!


Mt 4:8 Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles
Jo 18:36 Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
Jo 8:23 E prosseguiu: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou.
Jo 16:28 Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai.
Jo 15:18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.
Jo 15:19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.
Jo 17:14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou.
Jo 17:15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.
Jo 17:16 Eles não são do mundo, como também eu não sou.
Jo 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

2. Se não somos do mundo como somos?


A. Não fazemos o que o mundo faz


Aborrecemos o mundo, não o amamos, não temos nosso prazer em fazer o que se faz nele, nos guardamos de seus rudimentos e contaminações.
Lc 21:34 Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço.
Tg 1:27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
Gl 1:4 o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,
Gl 4:3 Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo;
Gl 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
I Jo 4:6

B. Não buscamos o que o mundo busca


No mundo se busca o favor dos homens. Prefere-se agradar aos homens que agradar a Deus.
Gl 1:10 Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.
Jo 14:31 Contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
No mundo as pessoas buscam uma coroa corruptível, uma recompensa, uma satisfação que findará aqui, no sucesso de seus projetos terrenos. Nós buscamos uma recompensa no céu, uma coroa incorruptível, uma satisfação que não terá fim, no sucesso dos projetos eternos de Deus.
1Co 9:25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.

C. Não valorizamos o que o mundo valoriza


No mundo as pessoas valorizam o ter e nós o ser.
1Jo 2:17 Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.
Elas valorizam o acumular e nós o repartir
Mt 13:22 O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.
Mc 4:19 mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera.
No mundo se valoriza uma posição social, entre os homens. Nós valorizamos a posição onde estamos: assentados com Cristo, onde? Nas regiões celestiais.
Ef 2:6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;
No mundo se valoriza o conhecimento humano, o melhor é o mais culto, aquele que abriga e articula o maiôs número de informações sobre o homem, suas descobertas, feitos e filosofias. Nós consideramos tudo como perda pela sublimidade do conhecimento de Deus. Não desprezamos o conhecimento humano, mas o consideramos apenas um meio de chegar aos homens para lhes apresentar a sublimidade do conhecimento de Cristo que torna louca a sabedoria do mundo.
1Co 1:20 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
1Co 2:12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.
1Co 7:31 e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa.

D. Não dependemos do que o mundo depende


No mundo se depende do dinheiro, nós da fé. Não andamos ansiosos.
Lc 12:30 Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
As pessoas dependem de sua enfadonha luta, nós da provisão de Deus.

E. Não esperamos o que o mundo espera


No mundo as pessoas esperam na morte o seu fim. Nós vemos na morte o começo da vida que realmente importa. A vida pela qual nos preservamos das coisas deste mundo por vislumbrar a glória da eternidade com Jesus.
No mundo as pessoas esperam terminar a vida tendo deixado uma boa herança material para os filhos. Nós esperamos ir para Jesus tendo Deixado para nossos filhos o legado de nossa fé e experiência com Deus
No mundo as pessoas esperam sempre pelo próximo século pondo sua expectativa nas novidades materiais e sociais que ele trará. Nós esperamos pela consumação dos séculos quando chegará o grande e maravilhoso dia do Senhor.
2Pe 3:10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.

3. O que acontece quando vivemos como não sendo deste mundo?


Jo 16:33 Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Vamos portanto verificar o quanto há de mundo em nossa mentalidade e em nossa família e vamos aborrecer isso tudo. Vamos elevar nossas famílias ao padrão celestial de onde somos, deixar que o Reino de Deus varra o mundo de nossas famílias. Vamos insistir e perseverar em negar os cuidados deste mundo impedindo que eles nos sufoquem. Assim, longe das influências do mundo e repletos das influências do céu nossos casamentos e filhos estarão bem firmados no Senhor, sem chances de serem atingidos pelo príncipe deste mundo.
  • O sentido do casamento entre nós terá sua plenitude no casamento de Cristo com a Igreja. Para apressa-lo é que nos ajudaremos como marido e mulher e traremos outros casais para nossa nação. Muitos casais de estrangeiros se tornarão parte de nós, parte da nação santa de Deus.
  • A maior ambição do marido será amar sua esposa como Cristo amou a igreja.
  • O maior desejo das esposas será honrar e submeter-se a seus maridos como a igreja é com Cristo.
  • Ter filhos será a consumação do profundo desejo de pais comprometidos com o Sonho de Deus de ter Sua grande Família e com Sua obra.
  • A maior realização dos pais será entregar e enviar seus filhos.
  • O maior alvo das crianças será obedecer e honrar seus pais.
  • A maior necessidade dos adolescentes será experimentar e servir a Jesus.
  • A maior fama dos adolescentes será seu profundo amor por Jesus e todos conhecerão que nossos filhos entregar seus corpos em sacrifício a Deus guardando-se puros para o casamento.
  • O maior desejo dos jovens será cuidar das coisas de Deus enquanto vêem Deus cuidando de suas coisas e preparando-os para o casamento.
  • A maior prática dos idosos será deixar a herança do Senhor para os mais jovens.
Com tais descrições espero que tenhamos voltado nossos corações e mentes para o campo dos sonhos. Não das utopias do mundo ou das desesperanças de quem desistiu de sonhar. È tempo de sermos revigorados na nossa capacidade de sonhar e realizar os Sonhos de Deus. Volte seus olhos para o Rei, o Governante de nossa nação e para Seu poder. O nosso inimigo já foi vencido, o mundo também foi vencido por Jesus. Sendo radicais nossa família prevalecerão contra toda tempestade, pois a teremos edificado sobre a rocha e não sobre areia. O resultado final será o nosso ajuntamento com nossos filhos e outras famílias naquela multidão do apocalipse. A grande Família de filhos vestidos de linho finíssimo adorando a Deus e juntamente com o Espírito dizendo: VEM JESUS. Então Ele virá e um novo e sonhado casamento consumará o sonho eterno de Deus de ter uma grande família de filhos semelhantes a Jesus.
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014


Homossexualismo à luz da Bíblia.
                           


A prática homossexual é conhecida desde os tempos remotos. Muito se tem debatido sobre isto seja em qualquer área, mas a que mais tem sido  atacada pelos militantes homossexuais é a área da religião. Seja quem for que  se interponha entre a liberdade de expressão do homossexuais tem sido  duramente combatido, muitos "pastores e líderes" tem feito vista grossa e não combatido esta abominação. É triste ver o pecado ser tolerado  abertamente, e muitas vezes defendido com unhas e dentes. Há sérios problemas com a  pratica homossexual e sua variantes. Nestes últimos tempos a palavra tolerância  tem sido a mais usada na imprensa a cerca do homossexualismo; e no entanto quando se fala nos cristãos é só para malhar. O que Deus diz na Bíblia  sobre a pratica homossexual?  A Bíblia é imparcial e tolerante nesta área das preferência sexuais de cada um? Ou ela dita como deve ser nossa vida e conduta? Homossexualismo é algo normal, ou Deus abomina?

Vejamos desde o começo:

Gênesis 1:27 E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Deus não criou o Joaquim e o José, Nem Adão e João. Deus fez o homem e a mulher, só o relacionamento entre um homem e uma mulher que é plenamente realizado. O relacionamento homossexual é aberrante de desnatural. Um  homem foi criado com certas características e a mulher com outras  características distintas. As mulheres geralmente são mais emotivas que os homens, as mulheres tem uma visão de detalhes, a mulher tem uma certa fragilidade  maior que os homens. Deus fez dois seres diferentes para viverem em harmonia  um com o outro, pela lógica quando pegamos um quebra-cabeças, as peças tem  que ser diferentes para se encaixarem. Muitas vezes os homossexuais  acreditam que os crentes tem preconceitos contra eles, muitos não entendem que  não temos preconceitos contra ninguém, nós devemos e somos ensinados a amar  à todos. Mas não podemos e não devemos tolerar o pecado e a Bíblia deixa  claro que o homossexualismo é pecado.

Levítico 18:22 Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é

Para Deus a pratica homossexual é abominação, é pecado, embora várias igrejas alexandrinas, modernas tenham pregado a favor da pratica homossexual a Bíblia é clara neste ponto:

Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.E, semelhantemente,  também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua  sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e  recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.Rm.1:26-27.

A Bíblia chama a pratica homossexual de "PAIXÕES INFAMES", ela não diz que é amor, e deixa claro que não pode haver qualquer tipo de amor na pratica homossexual. Aqui vale uma advertência, a Bíblia condena TODO tipo de relacionamento homossexual, seja masculino ou feminino, ou seja entre dois HOMENS, ou  entre duas MULHERES, interessante é que não existe identidade homossexual por  mais que tentem provar isto. Só existem homens ou mulheres. Deus não criou  outro ser de outro sexo a não ser estes dois: HOMEM ou MULHER.

A bíblia diz que "mudaram o uso natural" portanto Deus diz que o homossexualismo não é natural. Segundo diz que é "contrário a  natureza"; ou seja não é correto falando em termos de biologia e sociologia. Diz que  isto é pura "sensualidade", quando falamos sobre não se natural, muitos defensores do comportamento homossexual diz: "mas nós nos satisfazemos  muito mais que um casal , um homem e uma mulher"; primeiro, creio que não  estejam sendo honestos, mas segundo a Bíblia diz que eles estão se inflamando  em sua sensualidade, assim, compreendemos que eles podem satisfazerem-se  com  seu pecado, mas não se tornam felizes. A Bíblia deixa claro que este tipo  de relacionamento é torpe, distorcido.

A Bíblia diz que recebem em si mesmos a recompensa de seu erro. O que acontece é que não estamos aqui para atacar os homossexuais, mas para discordar do homossexualismo.

A Bíblia também é contra o travestismo, ou seja um homem usar roupas de mulher e vice-versa.

Deuteronômio 22:5 Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus.

Deus diz que é abominação. Deus criou o casamento e fora disto qualquer pratica é abominável para Deus.

Hebreus 13:4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem  mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros,× Deus os julgará.

Ainda sobre o homossexualismo, efeminados, ele diz:

1 Coríntios 6:10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores  herdarão o reino de Deus.

Deus diz que não herdarão o reino de Deus. Sodomitas aqui se refere aos homossexuais e aqueles que praticam pecados sexuais. Outro texto que  mostra isto é:

1 Timóteo 1:10 Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,

Ser sodomita é ser contrário a Sã doutrina, ou seja os que aprovam as praticas homossexuais serão julgados por isto. Nós pregamos que
Jesus pode salvar e transformar qualquer pessoa, veja:

1 Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou  o principal.

Ele faz daquele que o recebe uma nova Criatura:

2 Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Homossexualismo é uma prática aprendida e pode ser apagada e a pessoa  pode deixar de ser um homossexual, há vários testemunhos de ex-homossexuais. O pecado gera escravidão, mas Jesus quer dar libertação:

João 8:36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

João 8:32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Deus tem um grande e infinito amor e tem o poder de libertar das drogas, dos vícios, do homossexualismo.


 



Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).




sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O Poder da Oração
 





 
Texto: Tiago 5.17

Introdução: Vivemos um tempo em que a grande maioria dos cristãos encontram dificuldades em ter uma vida contínua de oração e comunhão com Deus, porém ao analisarmos os tópicos descritos abaixo, percebemos a necessidade de rompermos com todos os obstáculos e nos aplicarmos mais a este saudável compromisso diário.

1. Salva de situações impossíveis.
“Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. 3Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. 7Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (Lc 18.2-7).
Observamos neste texto a necessidade da persistência na oração, pois a promessa do Senhor é a solução de todas as causas impossíveis – “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37).

2. Liberta do medo.
“Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram” (Sl 107.28, 29).
Veja o que diz o Salmo 91.15, 16: “Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação”.
Os dois textos acima demonstram que quando clamamos mesmo em angústia, somos respondidos pelo Pai e livres das tribulações.

3. Move e abre os céus.
“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31);
“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos” (Tg 5.17, 18).
A oração perseverante move e abre os céus, trazendo a nós o sobrenatural e consequentemente as coisas grandes de Deus.

4. Protege do inimigo.
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pe 5.8, 9).

5. Livra das preocupações.
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7).
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.6, 7).
A oração perseverante aquieta a alma, traz paz e qualidade de vida.

6. Conduz a uma vida frutífera.
“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” (Jo 15.7, 8).
Quando nos posicionamos e permanecemos no Senhor e consequentemente Ele em nós, através da oração, podemos pedir e seremos atendidos e nos tornamos frutíferos.

7. Abre cadeias e traz liberdade aos algemados.
“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos” (At 16.25).
Aquele que ora não somente usufruiu de libertação, como também traz libertação a outros que estão aprisionados.

Conclusão: Veja o que diz I Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”.

sábado, 13 de setembro de 2014

FAMÍLIA, A NOSSA PRIMEIRA IGREJA


Nunca tinha pensado seriamente sobre o assunto até me casar e também nunca achei que seria um problema até ter pensado sobre o assunto. Seis meses após o casamento, comecei a sentir que deveríamos nos reunir como casal, como família, para cultuar a Deus no nosso lar. Certo dia, uma amiga querida (a Jac!) colocou em seu Facebook um trecho do livro “Adoração no Lar” e aí então eu tive certeza de que era isso que precisávamos! Comprei o livro e o devorei em uma noite (até porque ele não tem nem 100 páginas e é do estilo pocket). Desde então comecei a entender a importância do culto familiar e compartilho agora com vocês algumas dessas coisas tão preciosas que aprendi.
                                        
Em primeiro lugar precisamos observar que o culto doméstico é uma prática esquecida e quase completamente abandonada pelas famílias cristãs. Na verdade mal as famílias se reúnem para o jantar ou o almoço, imagine então para cultuarem ao Senhor juntos! Infelizmente as pessoas não costumam ligar isso ao fato de os divórcios aumentarem, de os adolescentes serem apenas membros nominais da igreja ou de a própria igreja estar enfraquecida. Porém, tem tudo a ver. É como o velho discurso de que a educação começa em casa e a escola só será realmente eficaz se os pais fizerem a sua parte. Por que na igreja seria diferente? Se as famílias não ensinam seus filhos a adorarem a Deus em casa por que se espantam quando a igreja falha nessa tarefa?
“Conforme as coisas são em casa, assim o serão na igreja e na nação. O culto doméstico é o fator que determina como as coisas andam no lar. É claro que o culto doméstico não é o único fator determinante para isso. Ele não substitui outras obrigações paternas. O culto doméstico sem o bom exemplo dos pais é fútil.” (Joel Beeke. Adoração no Lar. p.12)
Podemos nos lembrar do exemplo de Josué: “Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:14-15. Josué não fez do culto ao Deus vivo algo opcional e nós devemos seguir o seu exemplo. Um dos louvores que cantamos no dia do nosso casamento continha parte desse versículo e era isso que tínhamos em mente naquele dia: sermos uma família que cultuasse a Deus, que lhe glorificasse.
E o melhor é saber que no caso de Josué essa adoração influenciou sua nação a ponto de ser registrada da seguinte forma: “Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram muito tempo depois de Josué, e que sabiam todas as obras que o Senhor tinha feito a Israel.” Josué 24:31. Esse é o encorajamento que encontramos para a adoração no lar, saber que tal coisa poderá permanecer por ainda muitas gerações depois de nós. Já pensou deixar como herança aos seus netos e bisnetos a prática do culto familiar? Ao invés de dinheiro e bens, eles lhe agradeceriam como o irmão de Joel fez nas bodas de ouro dos seus pais: “Pai, a lembrança mais remota que tenho é a de lágrimas escorrendo pelo seu rosto enquanto você nos ensinava sobre como o Espírito Santo guia os crentes, nas noites de domingo, quando usava o livro “O Peregrino”. Quando eu tinha três anos de idade, Deus o usou em nosso culto doméstico para me convencer que o cristianismo era verdadeiro. Não importa o quanto eu tenha me desviado nos últimos anos, nunca pude questionar seriamente a veracidade do cristianismo e quero lhe agradecer por isso.”
A ideia é que o chefe da família, ou seja, o pai, seja aquele que dirige esse momento: “O princípio da representação inerente à aliança de Deus ao relacionar-se com a raça humana indica que o chefe de cada família deve representá-la no culto de adoração a Deus; e também que, o ambiente espiritual de bem-estar pessoal daquela família, a longo prazo, será afetado grandemente pela fidelidade – ou fracasso – do cabeça da família nessa questão.” (Adoração no Lar. p. 23) Mas, quando os pais não podem cumprir essa tarefa pessoalmente, devem incentivar suas esposas a levarem a cabo esse preceito. Timóteo por exemplo, foi muito abençoado pela instrução diária de mãe e avó tementes a Deus.
Aprendi também que mediante as Escrituras, Deus deve ser servido de três formas no culto familiar diário:
1. Pela instrução diária na Palavra de Deus.
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” Deuteronômio 6:6-7. Deitar e levantar são atividades diárias, bem como ensinar a Bíblia aos filhos, assim diz o texto. Também temos um texto paralelo a esse no Novo Testamento: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” Efésios 6:4. Num lar organizado, essas atividades acontecem em momentos específicos do dia. 
2. Pela oração diária ao trono de Deus.
“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens;” I Timóteo 2:1 Todas as famílias devem invocar o nome de Deus e devem achegar-se ao Seu trono com orações e súplicas ou então se submeter ao descontentamento de Deus. As famílias devem orar juntas diariamente: “A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.” Salmos 128:3-4. Eles comem e bebem à mesa da provisão diária de um Deus gracioso, devemos agradecer a Deus como diz em I Timóteo 4:4-5 pelo alimento, santificá-lo e do mesmo modo orar para que Deus abençoe sua Palavra para nutrir as nossas almas e dos membros da nossa família (Mateus 4:4). Também deveriam estar juntas pedindo perdão pelos seus pecados, que são cometidos diariamente, agradecendo pelas bênçãos recebidas e intercedendo por outras famílias e pessoas.
3. Com canções diárias de louvor a Deus.
“Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz proezas.” Salmo 118:15. Aqui temos uma referência explícita ao canto. Esse canto em família pode ser como o canto no culto de domingo: um som de alegria e salvação audível. Louvar a Deus é um dever (2Crônicas 20:19). Desse modo, Deus é glorificado e a família é edificada. Quando fazemos o culto aqui em casa, às vezes colocamos um louvor pra tocar e aí cantamos junto, não é necessário que se tenha uma banda em casa ou que todos os membros da família saibam tocar instrumentos e tenham uma bela voz, o que não é definitivamente o caso da nossa família, mas ainda assim é possível louvar a Deus. Deus quer que o adoremos não só individualmente, mas também publicamente.
“Nossas famílias devem lealdade a Deus. Ele nos colocou numa posição de autoridade para guiar nossos filhos no caminho do Senhor. Somos muito mais do que amigos e mentores dos nossos filhos; somos como seus mestres e governantes do lar, nosso exemplo e liderança são cruciais.” (Adoração no Lar. p. 29).
# NA PRÁTICA
Ok. Já entendemos a importância desse momento, mas como podemos fazê-lo na prática? Começo dizendo que mesmo famílias sem filhos (ainda) devem fazer o culto doméstico.
Devemos ter Bíblias para cada um (que souber ler). Podemos cada um ler um versículo ou deixar para que os mais velho leiam partes maiores e o menores leiam partes menores, na medida da sua capacidade. Então podemos discutir o texto, explicar talvez usando uma outra passagem bíblica ou um testemunho pessoal. “Em se tratando de crianças talvez se possa até usar livros ilustrados, em todos os casos explique aquilo que leu e faça uma ou duas perguntas a eles. Em seguida cante um ou dois cânticos ou salmos e um bom hino infantil. Termine com uma oração. Com crianças mais velhas, leia uma passagem das Escrituras, memorize-a com ela e faça a aplicação de um provérbio. Pergunte-lhes como elas aplicariam esses versículos na vida diária pode também escolher alguma boa biografia ou um bom livro (indicações no fim do post). Cante alguma canção ou salmo e termine com uma oração.
O culto pode ser feito em torno da mesa de jantar, na sala de estar ou onde todos ficarem mais confortáveis e concentrados. Mas certifique-se de que todo o material devocional esteja ali. Coloque o celular no silencioso, o telefone na secretária eletrônica e tenha seriedade nesse tempo. Todos devem entender que aquela é uma atividade importante do dia e não deve ser interrompida.
Esse culto não precisa durar 2 horas, ou mesmo 1 hora, principalmente com crianças pequenas. É melhor ter 20 minutos de culto doméstico a cada dia do que tentar fazê-lo em períodos mais prolongados só alguns dias. O mais importante é que ele seja diário. Não ceda às desculpas para evitar o culto doméstico. Por exemplo, se perdeu a paciência com sua esposa ou com seus filhos não pense “seria uma hipocrisia eu liderar o culto doméstico hoje, então hoje não faremos”, ao invés disso, inicie o culto pedindo perdão. Seus filhos o respeitarão por isso, ele serão tolerantes com as fraquezas e até mesmo com os pecados de seus pais. Assim como o sacerdote do Antigo Testamento não era desqualificado por ser um pecador, você também não é. Mas assim como ele deveria oferecer sacrifícios por si mesmo, nós devemos pedir perdão e confessar os nossos pecados.
E de uma forma bem pessoal eu diria que esse é um momento especial de além da pregação da Palavra, um momento de aplicação, de tirar dúvidas, de esclarecer a doutrina, de ouvir uns aos outros, de orar pelos problemas uns dos outros e etc. Claro que em alguns dias o culto doméstico se limita àqueles 20 minutos ou meia hora, mas em alguns casos ele pode se estender e pode se tornar um belo momento de comunhão em família.
Para mais detalhes, dicas e ideias, sugiro a leitura completa do livro Adoração no Lar e aqui vai uma lista de livros sugeridos pelo autor para se utilizar durante o culto:
* Meditações no Evangelho de Mateus, Marcos, Lucas e João de JC Ryle.
* O Peregrino de John Bunyan.

* Leituras Diárias de Charles Spurgeon