Comprovando a veracidade histórica da Bíblia Sagrada
Imagine que muitos
céticos, querem por em dúvida a veracidade histórica da Bíblia, mas para
uma análise precisa, necessitamos saber se temos testemunhas fora da Bíblia que
confirmem as bases daquilo que Moisés escreveu a partir do Gênesis. Pois se Adão e Eva realmente existiram, eles
estariam no topo da genealogia do mundo inteiro, pois todas as mais antigas
civilizações procederiam geneticamente deles e deveriam fazer referência a este
ancestral comum. Claro que não se deve esperar com tudo que as antigas
tradições regionais sejam um decalque exato da narrativa bíblica, hora, se a
própria história nos revela que ouve ondas de apostasia quanto a teologia monoteísta aquela que saiu
do Éden de um só Deus, isto é,muitos desviaram-se da tradição original Adâmica.A comparação portanto deve-se resumir
a permanência de um esboço similar ou de elementos antigos que sobreviveram ao distanciamento étnico do politeísmo posterior,ou seja,
crença em vários deuses, tais contos épicos
das primeiras civilizações.
Na tabela
abaixo vemos elementos que assemelham-se
com a verdadeira história bíblica, além
do mais, a arqueologia nos comprova isto, e já não há dúvidas da veracidade histórica bíblica.
Vasculhando as origens das civilizações, o mais distante que
a história escrita consegue nos levar, chegamos por volta do terceiro milênio antes
de Cristo, quando descobrimos os primeiros livros da humanidade. Eles foram originalmente produzidos em um
sistema de escrita Pictográfica, onde as figuras representavam objetos, e depois
veio a ser a escrita Ideográfica como exemplo os hieróglifos dos antigos egípcios
quando as figuras começaram a representar ideias e conceitos. Finalmente então,
surgiu o sistema fonográfico onde cada figura representava um som.
Como não havia ainda o papel que
hoje conhecemos, a escrita era feita em tablete de argila conhecidas como
escritas Cuneiforme , isto por que eram escritas em forma de cunha,curiosamente
os primeiros registros escritos da humanidade foram produzidos mais ou menos na
mesma época tanto na Mesopotâmia quanto no antigo Egito.Hora, porque justamente nesses dois países?Porque provavelmente
foram estes os dois centros que mais se
desenvolveram depois do dilúvio, que por sinal há inúmeras provas cientificas que
comprovam este acontecimento.Mas não perdendo o foco,é necessário mencionar que ali foi gerada as mais antigas comunidades
urbanas da história.
Então é obrigatória a partir
daqui ser feita as primeiras referências à Adão, já que este seria de acordo
com a Bíblia o genitor comum de todos os povos,e por mais incrível que possa
parecer , é isto que encontramos na história destes povos: inúmeras menções à verdade escrita na Bíblia. E pela
arqueologia as provas necessárias para que saibamos a verdade.
E como o Mestre Jesus
falou no Evangelho de Lucas:19-40: Asseguro-vos
que ,se eles se calarem,as próprias pedras clamarão.
Pictográfica
Ideográfica
Cuneiforme
Chave para a codificação de textos pelas suas
categorias linguísticas culturais políticas
Ac =
Acádico Hi =
Hitita
Ar =
Aramaico Mb =
Moabita
As =
Assírio Nb =
Neobabilônio
Cn/Fn =
Cananeu/Fenício Ab =
Antigo Babilônio
Eg =
Egípcio Su =
Sumério
Hb =
Hebraico
Código lingüístico
|
ANET*
|
NERT*
|
|
1. Gênesis
|
|||
A – Epopéia babilônico da
criação
|
Ab/Nb(?)
|
60-72,501-3
|
80-84
|
B – Festival babilônico do
Ano Novo
|
AB/NB(?)
|
331-34
|
|
C – Enki e Ninhursag
(paraíso sumério)
|
Su
|
37-40
|
85-86
|
D – Mito de Adapa
|
Ab
|
101-3
|
|
E – Dumuzi e Enkimdu
(motivo de Caim e Abel)
|
Su
|
42-42
|
|
F – Lista de reis sumérios
|
Su
|
265-66
|
87-89
|
G – Mito de Ziusudra
(dilúvio sumério)
|
Su
|
42-44
|
89-90
|
H – Epopéia de Gilgames
(tabuinha XI; dilúvio)
|
Ac
|
72-99,503-7
|
93-97
|
I – Epopéia de Atrahasis
(dilúvio babilônico)
|
Ab
|
104-6,512-14
|
90-93
|
J – Narrativas de Sinube
|
Eg
|
18-23
|
|
K – Tabuinhas de Nuzi
|
Ab
|
219-20
|
|
L – Narrativa de dois
irmãos
|
Eg
|
23-25
|
|
M – Tradição dos sete anos
magros
|
Eg
|
31-32
|
|
2. Êxodo – Deuteronômio
|
|||
A – Asiáticos no serviço
doméstico egípcio
|
Eg
|
553-54
|
|
B – Lenda do nascimento de Sargão
|
Ac(?)
|
119
|
98-99
|
C – Hino a Aton
|
Eg
|
369-71
|
16-19
|
D – Mernepta ou estela de
Israel
|
Eg
|
376-78
|
|
E – Códigos de Leis
Ur-Nammu
Lipit-Ishtar
Esnunna
Hamurábi
Médio
assírio
Hitita
Neobabilônico
|
Su
Su
Ab
Ab
As
Hi
Nb
|
523-25
159-61
163-80
163-80
180-88
188-97
197-98
|
|
F – Edito de Ammisaduqa
|
Ab
|
526-28
|
|
G – Tratados hititas de suserano-vassalo
|
|||
H – Tratados sírio e
assírio de suserano-vassalo
|
Ar As
|
531-41,659-61
|
129-31,256-66
|
3. Josué - Juízes
|
|||
A – Execração de príncipes
asiáticos
|
Eg
|
328-29
|
|
B – Cartas de amarna
|
Eg
|
483-90
|
|
C – Viagem de Wen Amon à
Fenícia
|
Eg
|
25-29
|
|
D – Guerra contra os povos
do mar
|
Eg
|
262-63
|
|
E – Baal e Anat
|
CN/Fn
|
129-42
|
190-221
|
F – Lenda do rei Keret
|
CN/Fn
|
142-49
|
223-25
|
G – Conto de Aqhat (Daniel)
|
Cn/Fn
|
149-55
|
225-26
|
4. Samuel – Reis
|
|||
A - Inscrição de Ahiran
|
Cn/Fn
|
661
|
|
B - Calendário
de Gezer
|
Hb
|
320
|
|
C – Narrativa de Idrimi de
Alalakh
|
As
|
557-58
|
|
D – Preces de pragas de
Mursilis
|
Hi
|
394-96
|
169-74
|
E – Pedra moabita (Estela
de Mesa)
|
MB
|
320-21
|
|
F – Estela de Zabir
|
Ar
|
655-56
|
229-32
|
G – Óstracos samaritanos
|
HB
|
321
|
|
H – Inscrição de Siloé
|
HB
|
321
|
|
I – Óstracos de Arad
|
Hb
|
568-69
|
253
|
J – Anais reais assírios
|
As
|
274-301
|
|
K – Crônicas neobabilônicas
|
Nb
|
302-7,563-64
|
|
L – Cartas de Laquis
|
HB
|
321-22
|
|
5. Esdras-Neemias
|
|||
A - Tabuinhas babilônicas
de rações
|
Nb
|
308
|
|
B - Textos de Nabônides
|
Nb
|
308-16,560-63
|
|
C - Cilindro de Ciro
|
NB
|
315-16
|
|
D - Papiros de Elefantina
|
Ar
|
491-92,548-49
|
252-55
|
6. Livros proféticos
|
|||
A - Protestos do camponês
eloqüente
|
EG
|
407-10
|
|
B - Ditos proféticos de
Mari
|
AB
|
122-28
|
|
C - Oráculos assírios de
salvação
|
As
|
449-50,605
|
|
D - Carta do tempo de
Josias
|
Hb
|
568
|
|
7. Salmos
|
|||
A - Hinos egípcios
|
Eg
|
365-81
|
39-43
|
B - Hinos e lamentações
mesopotâmicos
|
Su, Ab, As
|
383-92,573-86
|
99-115
|
8. Provérbios
|
|||
A - Antigos provérbios
assírios e babilônios
|
Ab, As
|
425-27,593-96
|
|
B - Instruções de
Amen-em-opet
|
Eg
|
321-24
|
49-62
|
C - Palavras de Ahiqar
|
Ar
|
427-30
|
|
9. Jó e Eclesiastes
|
|||
A - O homem e o seu Deus
(Jó sumério)
|
Su
|
589-91
|
140-42
|
B - "Quero louvar o Senhor
da Sabedoria"
|
Nb
|
434-37,596-600
|
137-40
|
C - Diálogo sobre a miséria
humana (Eclesiastes babilônico, Teodicéia babilônica)
|
Nb
|
438-40,601-4
|
133-37
|
D - Diálogo pessimista
entre patrão e empregado
|
Nb
|
437-38,600-601
|
|
E - Uma carta satírica
|
Eg
|
475-79
|
|
F - Textos de Shurpu
("Confissões negativas")
|
Ab
|
131-32
|
|
10. Lamentações
|
|||
A - Lamentações sobre a
destruição de Ur
|
Su
|
455-63
|
116-18
|
B - Lamentações sobre a
destruição da Suméria e de Ur
|
Su
|
611-19
|
|
11. Cântico dos Cânticos
|
|||
A - Canções de amor
egípcias
|
Eg
|
467-69
|
|
B - Canção de amor suméria
|
Su
|
496
|
|
12. Daniel
|
|||
"Um
soberano virá.
|
As
|
606-7
|
118-19
|