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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Uma Igreja em Comunhão
(At. 2:12-16)

Meus irmãos e minhas irmãs eu gostaria de meditar com vocês mais uma vez sobre a Igreja de Jesus. O comportamento da Igreja de Jesus nos últimos tempos tem me chamado a atenção. Primeiro porque têm surgido movimentos por todos os lados, ministérios e mais ministérios com o nome de Igrejas. O momento da música cristã sadia, hoje em dia é chamado de gospel. A palavra gospel na verdade significa evangelho em inglês. Porém muita gente não dá conta disso e pensa que se trata simplesmente de um nome chique porque sua pronúncia é diferente. Tem muita gente famosa entrando nessa somente porque o nome é bom e atrai as pessoas.
Na verdade fizeram da música gospel, que na verdade é música evangélica, um grande negócio. Aliás, estão fazendo do evangelho de Cristo um meio de ganhar dinheiro, muito dinheiro. São inescrupulosos nesse sentido. Os artistas estão emigrando-se do mundo onde estavam e migrando-se no mundo “gospel”. O público evangélico é menos exigente e aqui está vendendo muito bem. Até mesmo a Rede Globo que nunca gostou de evangélicos, agora tem investido na divulgação dos CDs e de artistas gospel. Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, isso é muito preocupante para quem pensa na Igreja de Cristo como algo sério que tem como objetivo implantar o Reino de Deusnos corações e não o “Reino deste mundo”, que é o que de fato está acontecendo.
Grandes homens de Deus do passado estão se preocupando em comprar rede de emissora de televisão, rede de emissora de rádio.
A preocupação com as Megas-Igrejas é latente e salta aos olhos. A vaidade dos“grandes pregadores” também cresce a cada dia. Menos uma coisa: A comunhão entre os irmãos e irmãs. Quanto mais tecnológico o mundo fica, quanto mais e melhores meios de informações temos à nossa disposição, mais distantes tornam-nos, uns dos outros e umas das outras. Temos transformado as nossas Igrejas em clubes onde quase sempre existem grandes aglomerados de pessoas, quando existem. E sem comunhão. Distantes uns dos outros. Porque em muitos casos nem isso. Pouca gente vem aos cultos com regularidade. Eu falo com regularidade. Porque as pessoas vêm, mas de maneira irregular.
Aqui em Lins nós somos mais ou menos duzentas pessoas que estão realmente na Igreja. Mas quantas estão nos cultos? Se viessem todas regularmente as teríamos todas aqui e o templo cheio.  Mas como isso não acontece então à conclusão a que chegamos é que as pessoas vêm aos cultos, porém não com freqüência. Talvez por aquilo que eu disse acima. Falta de comunhão entre os irmãos. Não estamos realmente ligados uns aos outros. A  razão do sucesso da Igreja primitiva e dos prodígios que os apóstolos faziam estava na comunhão entre os irmãos.  Eles estavam sempre de acordo uns com os outros e isso causava admiração dos de fora a Igreja crescia.
Releia o texto bíblico acima. A Igreja de Cristo é corpo. Como corpo tem muitos membros e são também, diferentes uns dos outros, porém trabalham em verdadeira harmonia.  Quando um irmãzinho está destoando dos demais acaba por prejudicar todo o resto do corpo. Por isso temos insucesso e mau funcionamento no corpo de Cristo que é a sua Igreja.
Estamos juntos, mas sem comunhão. Existem casos até que suportamos um determinado irmão com muito sofrimento.
Queridos e queridas urge que procuremos viver em paz uns com os outros, umas com as outras e em plena comunhão.
A Palavra de Deus diz que isso se chama entranhados afetos. É isso mesmo. Precisamos estar grudados uns aos outros e umas nas outras como corpo de Cristo que somos. Comunhão. Koinonia. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva

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